quarta-feira, 26 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Filosofia e educação
Qual o elemento essencial da filosofia na educação? Que objetivos as pessoas almejam na educação?
Educação e sociedade: redenção, reprodução e transformação.
Cada um deve ter uma idéia que lhe sirva de embasamento para o que queira acompanhar.
Dentro desse contexto vou mencionar três grupos de entendimento do sentido da educação na sociedade.
Em primeiro lugar temos a educação como redenção da sociedade; como referencia a esse entendimento temo a questão que do individuo que vive a margem da sociedade e a educação o trás de volta. Sociedade esta composta de um conjunto de seres humanos unidos de forma harmoniosa. Por sua vez a educação é uma instancia contraria a sociedade com a finalidade de adaptar o individuo e integrá-lo no meio social já existente.
Como segundo ponto temos a educação como reprodução da sociedade; que trás a educação de forma integral partindo da sociedade que é responsável por sua reprodução, e para a perpetuação desse entendimento a sociedade tem que reproduzi-se pois só dessa forma ira perdurar por toda vida. Em contra partida temos a escola com a função de reproduzir a realidade tal qual acontece, mesmo sabendo que precisa de uma ação que transforme.
Por último temos a educação como transformação da sociedade; no entanto a escola tem a função de preparar o individuo para o mercado de trabalho e para a vida e também de transformar no modo de educar.
Elemento esse que deve ser pensado por cada individuo responsável por educar, ou seja, de como deve ser as práticas de uma educação transformadora.
Rayranne Ribeiro Barreto
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Psicologia de Botequim
Por Modesto Cornélio Batista Neto
Quem nunca aconselhou um amigo bêbado a parar de beber? Quem nunca tentou convencer a professora a aumentar o prazo para entrega de trabalhos? Quem nunca tentou algo ‘a mais’ com a namorada, sempre com habilidade nas palavras, gestos e propostas – muitas vezes picantes – para conquistar o que tanto ansiava. Dizemos muitas vezes que “ele usou de psicologia”, mas sabemos que esta psicologia usada de forma costumeira não é a psicologia cientifica estudada nos centros de estudo e praticada em consultórios.
Se perguntarmos a um psicólogo ligado as questões ao lar e a família ele dirá que o objeto da psicologia é estudar o comportamento humano em suas varias peculiaridades, adentrando nas veredas da personalidade do individuo e assim como a filosofia ‘extraindo’ de dentro do próprio paciente as respostas ou os direcionamentos que indiquem uma melhora de vida. Contudo caso seja perguntado a um psicólogo psicanalista qual o objeto de estudo da psicologia, ele dirá que é o subconsciente das pessoas onde se esconde nas profundezas desta consciência do fundo dos mares dos pensamentos, as respostas, as particularidades, as problemáticas e as demais nuances que envolvem o homem e sua vida.
Na política, no futebol, na igreja e nos sindicatos os dirigentes destas instituições usam da velha “psicologia de botequim” para conduzirem com maestria os trabalhos que realizam, esta psicologia por sua vez se evidencia na fala, nos gestos, nas atitudes e no trato para com o grupo social onde o individuo está inserido.
Um arbitro de futebol sabe muito bem que um jogador como Edmundo nos anos de 97 poderia sair literalmente ‘no tapa’ com outros jogadores, de acordo com este conhecimento prévio o juiz terá um trato diferente buscando levar o jogo de forma tranqüila. Um advogado que conheça peculiaridades da vida dos membros do júri fará uma explanação para defender ou atacar usando o seu conhecimento de mundo sobre as pessoas para envolver a todos. Um garoto de programa sabe como poderá aumentar ou quando deve baixar o preço do seu sexo, de acordo com elementos como a beleza da voz e a beleza física ele poderá tomar posicionamentos em uma negociação.
Esta psicologia ‘vagabunda’ faz parte do senso comum de todos, como as artimanhas de um vendedor que sabe como ludibriar com ar ladino os seus compradores. Afinal de contas esta psicologia da vida está presente em tudo e em todos, indistintamente.
Quem nunca aconselhou um amigo bêbado a parar de beber? Quem nunca tentou convencer a professora a aumentar o prazo para entrega de trabalhos? Quem nunca tentou algo ‘a mais’ com a namorada, sempre com habilidade nas palavras, gestos e propostas – muitas vezes picantes – para conquistar o que tanto ansiava. Dizemos muitas vezes que “ele usou de psicologia”, mas sabemos que esta psicologia usada de forma costumeira não é a psicologia cientifica estudada nos centros de estudo e praticada em consultórios.
Se perguntarmos a um psicólogo ligado as questões ao lar e a família ele dirá que o objeto da psicologia é estudar o comportamento humano em suas varias peculiaridades, adentrando nas veredas da personalidade do individuo e assim como a filosofia ‘extraindo’ de dentro do próprio paciente as respostas ou os direcionamentos que indiquem uma melhora de vida. Contudo caso seja perguntado a um psicólogo psicanalista qual o objeto de estudo da psicologia, ele dirá que é o subconsciente das pessoas onde se esconde nas profundezas desta consciência do fundo dos mares dos pensamentos, as respostas, as particularidades, as problemáticas e as demais nuances que envolvem o homem e sua vida.
Na política, no futebol, na igreja e nos sindicatos os dirigentes destas instituições usam da velha “psicologia de botequim” para conduzirem com maestria os trabalhos que realizam, esta psicologia por sua vez se evidencia na fala, nos gestos, nas atitudes e no trato para com o grupo social onde o individuo está inserido.
Um arbitro de futebol sabe muito bem que um jogador como Edmundo nos anos de 97 poderia sair literalmente ‘no tapa’ com outros jogadores, de acordo com este conhecimento prévio o juiz terá um trato diferente buscando levar o jogo de forma tranqüila. Um advogado que conheça peculiaridades da vida dos membros do júri fará uma explanação para defender ou atacar usando o seu conhecimento de mundo sobre as pessoas para envolver a todos. Um garoto de programa sabe como poderá aumentar ou quando deve baixar o preço do seu sexo, de acordo com elementos como a beleza da voz e a beleza física ele poderá tomar posicionamentos em uma negociação.
Esta psicologia ‘vagabunda’ faz parte do senso comum de todos, como as artimanhas de um vendedor que sabe como ludibriar com ar ladino os seus compradores. Afinal de contas esta psicologia da vida está presente em tudo e em todos, indistintamente.
CORREIO POPULAR - www.correiopop.wordpress.com
RESENHA
O texto do escritor Anísio Teixeira refere-se à educação e a sociedade, para ele estes sempre foram processos fundamentais na vida do homem, pois ambas se influenciam e se completam, uma vez que existe nos dois processos o fato de que há uma circulação de idéias, práticas, transformações e um imenso caminho a ser trabalhado e percorrido em nossa evolução.
Não podemos ver esses processos como algo estagnado, mas sim num caminho de aprimoramento e de conhecimento, que está sempre sendo estudado e experimentado, isso vem se mostrando cada vez mais desde as primeiras sociedades até os dias de hoje.
Podemos ver na Filosofia como ocorre esta transformação, que pode ter vários sentidos individuais, mas cada um com seu valor.
Com certeza ao longo do tempo nos deparamos com algumas confusões ou incertezas por nos amparar em concepções de períodos anteriores ao nosso, mas a ciência cada vez mais procura nos dar respostas, respostas de um mundo mutável e em transformação para que sejam em grande parte evidenciadas. Com a ciência sem dúvidas, um novo leque de possibilidades e caminhos nos é aberto dando-nos novas ferramentas para a criação constante e continua.
Para Teixeira nessa continuidade o universo se organiza e se reorganiza trazendo novas uniformidades de estruturas com mais unidade ou flexibilidade sem descartar características anteriores, isso reflete em nossa mente num processo de ação e reação que resultam em organizações ou processos de formação com novas qualidades.
Com o poder da educação sendo uma estruturação da inteligência ou da fase intelectual, podemos agora não só ter ou sentir, mas também estudar, examinar, observar e conhecer o que antes não se podia. Com ela temos um redirecionamento da natureza que se faz e desfaz e vemos que a educação é a natureza que se faz arte.
Devido o surgimento da inteligência fez-se necessária a educação para o aperfeiçoamento dela própria, lembrando que esta é uma característica específica do homem. Isso lhe dá uma mobilidade e um caráter individual e exclusivo, o homem aplica essa inteligência à natureza e a sociedade em que vive adquirindo experiência por processos de repetições e observações, causando uma contínua reorganização e reconstrução de sua experiência em um processo individual antes mesmo do social.
A experiência traz consigo entre outras coisas o poder de governo e direção, mas isso só é possível quando esta experiência é individual e obedece a métodos que lhe são próprios e é nesse processo de pensamento e educação incorporado à vida que ele se torna um individuo dentro da sociedade.
O homem procura sempre traçar, adaptar e organizar a natureza ao seu modo ou as suas condições de vida e isso só tem se confirmado com o tempo em qualquer sociedade, ele fez da humanidade seu laboratório, onde prova ou não seus métodos e experiências na construção material, social e moral. Teixeira destaca que todo esse conhecimento adquirido trouxe de uma sociedade lenta e pouco produtiva a uma sociedade febril e dinâmica, que se transforma rapidamente, num curto espaço de tempo e podemos aplicar esta consideração também a educação que tem cada vez mais se desenvolvido.
A escola como responsável por esta educação teve que acompanhar os passos da vida e marchar em busca de progresso, pois ela guarda em si valores sociais e morais indispensáveis em nossas vidas. Nossa vida é movida pela educação, através dela podemos viver em sociedade.
Vemos nitidamente que temos uma grande tarefa a ser executada diante de tantos progressos: o de formar homens preparados para ele, procurando libertar-lo de algumas prisões que ele mesmo fez, onde ele muitas vezes tornou-se escravo de suas próprias criações, pois o homem vive e precisa viver e é necessário um alicerce forte e bem planejado para suprir suas necessidades.
A ciência está ao nosso alcance para transformar, resolver parte de nossos problemas e evitar o desajustamento moral e social em que vivemos. A escola pode e deve ser uma ferramenta de renovação social, embora isso seja apenas uma esperança, depende de nós mesmo fazê-la realidade.
Enfim, além de uma educação diversificada em nossa sociedade é preciso que ela tenha qualidade e objetividade para instruir seus alunos, também é preciso transformar a sociedade para receber estes alunos no seu seio da melhor forma possível, uma reciprocidade seria um termo adequado para o progresso e desenvolvimento tão almejado por todos.
REGINA MONIQUE
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